Vagabundo,
Esse é o nome do
meu coração.
Apaixona-se
avassaladoramente
Desapaixona sem,
mas e nem menos.
Dá amor e carinho,
Em um ato de
loucura, ele retira tudo que disse,
Orgulho, ele não
volta atrás,
Por mais que ele
sinta dor, ele permanece forte.
Em noites frias e escuras, grita por um amor,
Ele grita por
calor
Toda noite ele
fica insano
Toda noite um
pedaço dele morre
Mas quando amanhece
ele revive
Ele se
reencontra, volta a ser o Vagabundo de sempre.
Quando ama, ama
loucamente,
A ponto de alto
se sufocar com o próprio amor
Sempre está à procura do coração certo
Mas ele se
entrega para qualquer outro coração
Sabendo que é
incerto o caminho
Mas mesmo assim,
insiste em amar o errado.
No momento em que ele encontra um novo amor
É como se fosse à
primeira vez
Amor à primeira
vista, entrega-se de corpo e alma,
Passa pela
cabeça dele, a mais linda história de um amor verdadeiro,
Pensa no
presente e no futuro ao lado desse amor
Ama como se não
houvesse o amanhã
Sabendo que o
amanhã e incerto
Vive o momento
intensamente
Aliás, ele vive
intensamente.
Quando encontra um antigo amor
Ele bate forte,
dá pulos de felicidade,
E é capaz de até
dar uma festa
Só para ver a
antiga paixão feliz
Dá-se novamente
sabendo que não é o certo a se fazer
Mas quem é que
foi que disse que o certo, é certo?
Depois cai fora
do amor antigo
E é sempre assim
Ele sempre está
nesse círculo vicioso
Não consegue
viver de outro modo
Sempre amando,
rearmando, reinventado,
Revivendo...
E fazendo o que
ele faz de melhor
Vagabundando com o amor por ai,
Atrás de amores
e mais amores.
Ele amou, ele
ama e ele amará.
Sempre que for
possível.