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sábado, 3 de agosto de 2013

Quinto Conto - Coração Vagabundo;


Vagabundo, 
Esse é o nome do meu coração. 
Apaixona-se avassaladoramente
Desapaixona sem, mas e nem menos.

Dá amor e carinho,
Em um ato de loucura, ele retira tudo que disse,
Orgulho, ele não volta atrás,
Por mais que ele sinta dor, ele permanece forte.

Em noites frias e escuras, grita por um amor,
Ele grita por calor
Toda noite ele fica insano
Toda noite um pedaço dele morre
Mas quando amanhece ele revive 
Ele se reencontra, volta a ser o Vagabundo de sempre.


Quando ama, ama loucamente,
A ponto de alto se sufocar com o próprio amor 

Sempre está à procura do coração certo 
Mas ele se entrega para qualquer outro coração 
Sabendo que é incerto o caminho 
Mas mesmo assim, insiste em amar o errado.

No momento em que ele encontra um novo amor
É como se fosse à primeira vez 
Amor à primeira vista, entrega-se de corpo e alma,
Passa pela cabeça dele, a mais linda história de um amor verdadeiro, 
Pensa no presente e no futuro ao lado desse amor 
Ama como se não houvesse o amanhã
Sabendo que o amanhã e incerto
Vive o momento intensamente
Aliás, ele vive intensamente.

Quando encontra um antigo amor 
Ele bate forte, dá pulos de felicidade,
E é capaz de até dar uma festa
Só para ver a antiga paixão feliz 
Dá-se novamente sabendo que não é o certo a se fazer 
Mas quem é que foi que disse que o certo, é certo? 
Depois cai fora do amor antigo

E é sempre assim 
Ele sempre está nesse círculo vicioso 
Não consegue viver de outro modo 
Sempre amando, rearmando, reinventado,
Revivendo...
E fazendo o que ele faz de melhor 
Vagabundando com o amor por ai, 
Atrás de amores e mais amores. 
Ele amou, ele ama e ele amará.
Sempre que for possível.

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