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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Segundo Conto – Quatro Fases;


Primeiro - Corpo; 

- Me sinto presa. Presa neste corpo humano.

Minha alma implora por liberdade 
Ela quer ir para casa
Sentir o quente calor de casa.
Ao dormir, ela sai do corpo
Mas não pode ir para longe
Pois, á uma corrente prendendo-a ao corpo
Os que estão livres zombam da cara dela
Fazendo com que o corpo tenha pesadelos, medo, calafrios.
E ela fica ainda mais enfurecida, ela é forte mais o corpo não.
Uma fúria que só ele, o anjo que esta ao seu lado 
Consegue conter.
Ela faz tanto esforço para sair do corpo 
Que o mesmo ao acordar, sente-se exausto. 
Gritos de socorro ecoam pelo corpo todo
Som de choro e gemido, não o deixa em paz
Ela traz tanta tristeza para corpo que o mesmo sente... 
Ele sente que ela está morta
O corpo esta de luto, luto pela alma que abita nele.

Segundo - Prisão;

Não é culpa do corpo ser a prisão dela
É ela sabe disso...
Ela sabe que esta pagando por algo que fez 
Isso é um castigo tão nostálgico, cruel e revoltante 
Que ela não aceita
Alma rebelde... 
Ela chega a uma conclusão
Que ele a aprisionou no corpo
Para poder dominá-la 
E enfim, tê-la. 

Terceiro - Consumado;

O corpo por ser feito por ele
É do bem
A alma por ter sido criada do jeito que foi 
É má 
Prender a alma em um corpo 
É forçá-la a mudar
É humilha-la. 
De um jeito ou de outro ela fica fraca
Fraca, com os sentimentos do corpo
Onde ele pode ter algum poder sobre ela
Os sentimentos fazem com que ela seja boa
Ela entende logo de imediato que para sobreviver nesse mundo, onde o corpo se encontra
Tem que ceder um pouco aos sentimentos
Mas, ela acaba apegando-se de mais a estes sentimentos
Coisa que não pode acontecer....
Ela acaba ficando boa.

Quarto – Livre;

Esquecendo-se do seu anjo, esquecendo-se de quem ela é
Porém, lá fundo, ela sabe que não nasceu para isso 
É e nessa meia lembrança, que ela se confunde 
Quem ela é?
O bem ou o mau?
Logo ela se lembra de todas as coisas que fez, é sente alegria e prazer...
Depois ela se lembra das coisas que fez durante a temporada no corpo 
Sente vergonha, culpa e raiva, tudo seguido pelo nojo.
Vergonha, diante de seu anjo.
Culpa, por ter traído seu verdadeiro eu. 
Raiva, dos sentimentos que sentiu e dele por ter dado o corpo como uma punição. 
Nojo, pelo corpo se apodrecendo ao seu redor.
Ela supera isso, pois ela é forte.
Sempre foi esse fator que tanto chamou a atenção de todos.
Ela foi mais forte do que o corpo e os sentimentos.
Isso serviu só para fortalecê-la...
Ela volta a ser quem é
Agora ele fica de luto, luto por uma alma que não pode ter


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